Objective: To assess the effects of manual hyperinflation, performed with a manual resuscitator with and without the positive end-expiratory pressure valve, on the respiratory function of preterm newborns under mechanical ventilation.
Methods: Cross-sectional study of hemodynamically stable preterm newborns with gestational age of less than 32 weeks, under mechanical ventilation and dependent on it at 28 days of life. Manual hyperinflation was applied randomly, alternating the use or not of the positive end-expiratory pressure valve, followed by tracheal aspiration for ending the maneuver. For nominal data, the two-tailed Wilcoxon test was applied at the 5% significance level and 80% power.
Results: Twenty-eight preterm newborns, with an average birth weight of 1,005.71 ± 372.16g, an average gestational age of 28.90 ± 1.79 weeks, an average corrected age of 33.26 ± 1.78 weeks, and an average mechanical ventilation time of 29.5 (15 - 53) days, were studied. Increases in inspiratory and expiratory volumes occurred between time-points A5 (before the maneuver) and C1 (immediately after tracheal aspiration) in both the maneuver with the valve (p = 0.001 and p = 0.009) and without the valve (p = 0.026 and p = 0.001), respectively. There was also an increase in expiratory resistance between time-points A5 and C1 (p = 0.044).
Conclusion: Lung volumes increased when performing the maneuver with and without the valve, with a significant difference in the first minute after aspiration. There was a significant difference in expiratory resistance between the time-points A5 (before the maneuver) and C1 (immediately after tracheal aspiration) in the first minute after aspiration within each maneuver.
Objetivo: Avaliar as repercussões da hiperinsuflação manual, realizada com ressuscitador manual com e sem válvula de pressão positiva expiratória final, sobre a função respiratória de recém-nascidos pré-termo em ventilação mecânica.
Métodos: Estudo transversal com recém-nascidos pré-termo com idade gestacional inferior a 32 semanas, em ventilação mecânica e dependentes desta aos 28 dias de vida, estáveis hemodinamicamente. A hiperinsuflação manual foi aplicada de forma randomizada, alternando o uso ou não uso da válvula de pressão positiva expiratória final, seguida de aspiração intratraqueal finalizando a manobra. Para os dados nominais, foi aplicado o teste de Wilcoxon com hipótese bilateral ao nível de significância de 5% e poder de teste de 80%.
Resultados: Foram estudados 28 recém-nascidos pré-termo com peso médio de nascimento 1.005,71 ± 372.16g, idade gestacional média 28,90 ± 1,79 semanas, idade corrigida média de 33,26 ± 1,78 semanas, tempo médio de ventilação mecânica de 29,5 (15 - 53) dias. Ocorreu aumento dos volumes inspiratório e expiratório entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) tanto na manobra com válvula (p = 0,001 e p = 0,009) como sem válvula (p = 0,026 e p = 0,001), respectivamente. Também houve aumento da resistência expiratória entre os momentos A5 e C1 com p = 0,044.
Conclusão: Os volumes pulmonares aumentaram na manobra com e sem válvula, havendo diferença significativa no primeiro minuto após a aspiração. Houve diferença significativa na resistência expiratória entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) no primeiro minuto após a aspiração dentro de cada manobra.