Evaluation of the efficiency of entomopathogenic nematodes exposed to different temperatures of vinasse in the control of Stomoxys calcitrans (Linnaeus, 1758) (Diptera: Muscidae)

Braz J Vet Med. 2024 Aug 14:46:e003824. doi: 10.29374/2527-2179.bjvm003824. eCollection 2024.

Abstract

The sugarcane industry generates byproducts that contribute to the proliferation of Stomoxys calcitrans. An analysis was carried out to verify the efficacy of Heterorhabditis bacteriophora HP88 and H. baujardi LPP7 at different vinasse temperatures to control S. calcitrans larvae. Ten fly larvae were deposited in plastic containers containing four mL of 50% vinasse. Each treatment consisted of 300 EPN/larvae of H. bacteriophora added to the containers and heated at temperatures of 25, 28, 31, 34, 37 and 40 °C. The same treatments were performed using H. baujardi. The treatments were carried out in a BOD incubator at 25 ± 1 °C and 70 ± 10% RH, and each treatment was replicated six times. The treated groups, controls and temperatures showed no statistical differences in terms of larval mortality rate (P=0.8573), percentage of dead pupae (P=0.1782) and adult emergence (P=0.4386). Larval mortality rates of 30% and 14.17% were achieved with H. bacteriophora and H. baujardi, respectively, while the control groups presented 3.89% with H. bacteriophora and 8.61% with H. baujardi. From the standpoint of temperatures, significant differences were found only at 37 and 40 °C for H. baujardi. The highest pupal mortality achieved with H. bacteriophora was 34.17% at 31 °C, while that reached with H. baujardi at 37 °C was 40%. The groups containing H. bacteriophora caused lower adult emergence rates at temperatures of 25, 28, 31 and 34 °C, while H. baujardi caused its lowest emergence rates at 37 and 40 °C. It is concluded that infection occurs in the immature stages of S. calcitrans by EPN when added to 50% vinasse solution at different temperatures and that nematodes caused negative effects on the emergence of fly larvae at varying temperatures.

A indústria da cana-de-açúcar gera subprodutos que ajudam na proliferação de Stomoxys calcitrans. Uma análise foi realizada para verificar a eficiência de Heterorhabditis bacteriophora HP88 e H. baujardi LPP7 em diferentes temperaturas de vinhaça no controle de larvas de S. calcitrans. Dez larvas da mosca foram depositadas em recipientes plásticos contendo quatro mL de vinhoto à 50%. Em cada tratamento adicionou-se 300 NEP/larva de H. bacteriophora, aquecidos nas temperaturas de 25, 28, 31, 34, 37 e 40 °C. Os mesmos tratamentos foram realizados utilizando e H. baujardi. Os tratamentos foram realizados e mantidos em câmara climatizada a 25 ± 1 °C e 70 ± 10% UR, foram realizadas seis repetições para cada tratamento. Não houve diferença estatística entre os grupos tratados, controles e temperaturas para taxa de mortalidade de larval (P=0,8573), percentual de pupas mortas (P=0,1782) e emergência de adultos (P=0,4386). Foram observadas taxas de mortalidade larval de 30% e 14,17% para H. bacteriophora e H. baujardi, respectivamente, enquanto os grupos controles apresentaram 3,89% no H. bacteriophora e 8,61% H. baujardi. Na avaliação das temperaturas, foram observadas diferenças significativas apenas nas temperaturas 37 e 40 °C de H. baujardi. A maior mortalidade pupal observada para H. bacteriophora foi de 34,17% quando em 31 °C, já para H. baujardi na temperatura de 37 °C apresentou 40% de mortalidade. Houve menor emergência de adultos nas temperaturas de 25, 28, 31 e 34 °C nos grupos com H. bacteriophora, já H. baujardi causou as menores taxas de emergência quando em 37 e 40 °C. Conclui-se que ocorre infecção nos estágios imaturos de S. calcitrans por NEP quando adicionados à solução de vinhoto a 50% em diferentes temperaturas e que os nematoides causaram efeitos negativos na emergência da mosca em temperaturas variadas.

Keywords: biological control; stable fly; sugarcane; vinasse.