Background: There is a lack of information from Brazil regarding therapies used and outcomes in patients with acute coronary syndrome with ST elevation (STEMI).
Objectives: To evaluate evidence-based therapies, occurrence of outcomes, reperfusion use, and predictors of not receiving reperfusion in patients with STEMI in a national multicenter registry.
Methods: Patients with STEMI from the ACCEPT registry, with up to 12 hours of symptoms, were followed for 1 year for the occurrence of major adverse cardiovascular events. A significance level of p < 0.05 was applied for all analyses.
Results: In the analysis of 1553 patients, the reperfusion rate was 76.8%, ranging from 47.5% in the North Region to 80.5% in the Southeast Region. The rate of major adverse cardiovascular events was 12.5% at 1 year. The prescription of evidence-based therapies at hospital admission was 65.6%. The presence of hypertension (odds ratio [OR] 1.47; 95% confidence interval [CI] 1.11 to 1.96; p < 0.01); prior acute myocardial infarction (OR 1.81; 95% CI 1.32 to 2.48; p < 0.001); and the North (OR 4.65; 95% CI 2.87 to 7.52; p < 0.001), Central-West (OR 4.02; 95% CI 1.26 to 12.7; p < 0.05), and Northeast Regions (OR 1.70; 95% CI 1.17 to 2.46; p < 0.01) were independent predictors of not receiving reperfusion therapy.
Conclusion: In the 1-year follow-up of the ACCEPT Registry, we were able to verify a wide variation within Brazilian geographical regions regarding adherence to best care practices. The following were independent predictors of not receiving reperfusion therapy: being treated in the North, Central-West, and Northeast Regions; having systemic arterial hypertension; and prior infarction.
Fundamento: Há carência de informações nacionais em relação a terapias utilizadas e evolução nos pacientes com síndrome coronária aguda com elevação de ST (SCACEST).
Objetivos: Avaliar as terapias baseadas em evidência, a ocorrência de desfechos, uso de reperfusão e preditores para não receber reperfusão nos pacientes com SCACEST em um registro nacional multicêntrico.
Métodos: Pacientes com SCACEST do Registro ACCEPT com até 12 horas de sintomas foram seguidos por 1 ano para ocorrência de eventos cardiovasculares maiores. Um p < 0,05 foi aplicado para todas análises.
Resultados: Na análise de 1.553 pacientes, a taxa de reperfusão foi de 76,8%, variando de 47,5% na região Norte a até 80,5% na região Sudeste. A taxa de eventos cardiovasculares maiores foi de 12,5% em 1 ano. A prescrição de terapias baseadas em evidência na admissão hospitalar foi de 65,6%. A presença de hipertensão (odds ratio [OR] 1,47; intervalo de confiança [IC] 95% 1,11 a 1,96; p < 0,01), infarto agudo do miocárdio prévio (OR 1,81; IC 95% 1,32 a 2,48; p < 0,001) e as regiões Norte (OR 4,65; IC 95% 2,87 a 7,52; p < 0,001), Centro-Oeste (OR 4,02 IC 95% 1,26 a 12,7; p < 0,05) e Nordeste (OR 1,70; IC 95% 1,17 a 2,46; p < 0,01) foram preditores independentes de não utilização de terapia de reperfusão.
Conclusões: No seguimento de 1 ano do Registro ACCEPT podemos verificar uma ampla variação dentre as regiões no que tange a aderência às melhores práticas de cuidado. Ser atendido nas regiões Norte, Centro-Oeste ou Nordeste, ter hipertensão arterial sistêmica ou infarto prévio foram preditores independentes de não utilização de terapia de reperfusão.